Apresentou, juntamente com nomes como o ex-ministro Miguel Poiares Maduro e a eurodeputada Lídia Pereira, uma moção temática ao congresso que pedia um modelo misto de congresso eletivo com abertura do partido a primárias para a escolha do líder: proposta foi aprovada mas Duarte Marques sabe que isso é apenas o “início do debate”. “Vai demorar o seu tempo a concretizar-se mas achamos que é o caminho certo”, disse em mini-entrevista ao Observador, defendendo que se o PSD quer “que confiem em nós” tem de “conseguir confiar nas pessoas”.

Aceitando o desafio de conversar com o Observador nos corredores do Congresso durante o tempo em que “demora a beber uma (cerveja) mini”, Duarte Marques comentou ainda o caso dos apupos ao discurso de Luís Montenegro e a “intolerância” de Mota Pinto face à duração do discurso do candidato derrotado. “É preciso bom senso, uma intervenção de um candidato a líder não deve ter o mesmo tempo do que a minha”, disse. Quanto às juras de paz no congresso, é esperar para ver.

Não acha que este congresso tenha sido a despedida de Luís Montenegro, que “é um quadro do partido que vai ser muito útil ao PSD”, mas também deixa recados aos dois lados em conflito (sem se pôr em nenhum): “É muito importante saber perder”. “Vamos ver se Luís Montenegro soube perder e se Rio saberá ganhar”, disse. As autárquicas são o primeiro teste. Veja e oiça no vídeo acima a mini-entrevista com Duarte Marques.

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