A alienação da Quinta do Lazareto, um dos ativos imobiliários que a Sonangol pôs à venda em Portugal, rendeu à petrolífera angolana 13 milhões de euros, 45% acima da expetativa inicial, segundo uma administradora da empresa.
Josina Baião afirmou que este foi o único processo já concluído dos três que foram iniciados no ano passado e que incluem ainda um edifício de escritórios na Avenida da República, em Lisboa, e o convento de Brancanes, em Setúbal.
A Quinta do Lazareto rendeu cerca de 13 milhões de euros, 45% acima do valor previsto inicialmente”, adiantou a administradora da Sonangol esta quinta-feira em Luanda, em conferência de imprensa, no âmbito do 44.º aniversário da petrolífera estatal angolana.
Josina Baião disse que os outros dois processos de venda não foram concluídos ainda, tendo sido contratada uma entidade especializada para concluir o processo, tendo em conta que não “é uma valia da Sonangol fazer gestão imobiliária”.
Quanto à alienação de um outro leque de empresas, do grupo Atlântida, foram concluídos os processos relativos à Atlântida Viagens Luanda e Atlântida Viagens e Turismo Lisboa no final de janeiro, estando ainda a ser avaliadas as propostas recebidas.
Decorre atualmente um outro processo de alienação de cinco ativos: Sonaid, Hotel Suite Maianga, a sociedade Founton (gestão imobiliária), e duas outras pertencentes ao grupo Sonasurf (apoio marítimo ao offshore angolano).