O grupo espanhol Prisa recusa a proposta da Cofina para rever as condições do contrato de compra e venda da Media Capital ao grupo português. Em resposta ao comunicado remetido na sexta-feira pelo grupo liderado por Paulo Fernandes, a empresa espanhola que é dona da TVI, não aceita rever os termos do negócio “para restaurar o equilíbrio de benefícios mútuos de acordo com os princípios da boa-fé”. Isto porque considera que houve uma quebra anterior de compromisso por parte da Cofina.
Negócio da compra da TVI ainda não morreu. Cofina admite manter contrato se Prisa o mudar
Nessa medida, e em comunicado enviado esta segunda-feira pela Media Capital à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Prisa reafirma o entendimento de que a Cofina rompeu o acordo de compra da Media Capital ao anunciar que não estavam reunidas as condições para concretizar o negócio, depois de ter falhado o aumento de capital que estava a realizar na semana passada. E sendo assim, informa que iniciou e irá prosseguir com “toda as medidas e ações contra a Cofina, em defesa dos seus interesses, dos interesses dos acionistas e de outros afetados pela situação criada pela Cofina”.
Sublinha também que rejeita a resolução do acordo de compra e venda com base nos fundamentos invocados pela empresa dona do Correio da Manhã. E considera que não é apropriada a forma como a Cofina pretende reajustar a operação nos termos indicados na sexta-feira passada.