Era um negócio esperado que levantou reservas em vários setores sobre o impacto na pluralidade dos media, por causa da concentração do maior jornal com a estação televisiva que liderava as audiências. E no entanto a junção da Cofina com a Media Capital conseguiu aquilo que parecia mais difícil, e que a Altice falhou, a aprovação do negócio, sem grandes condições pela Autoridade da Concorrência.
Apesar disso, acabou por morrer na praia. Ou seja, caiu quando estava na reta final e pela não realização da última condição prevista no contrato, um aumento de capital da Cofina que ia ajudar a financiar a aquisição. O anúncio foi feito depois de meia noite no último dia de subscrição e foi inesperado para quase todos. Até um dos novos investidores, o empresário Mário Ferreira, manifestou a sua surpresa pelo desfecho. Mas havia sinais de que as coisas não estavam a correr bem em mais do que uma frente, antes da crise do coronavírus contaminar os mercados.
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