De momento, a Audi está a desenvolver veículos eléctricos apoiando-se em quatro plataformas distintas, respectivamente a MLB EVO, J1, Premium Platform Electric (PPE) e Modular Electric Drive Toolkit (MEB). A MLB EVO, usada no e-tron e no e-tron Sportback, deverá ter os dias contados, pois é uma plataforma já conhecida, que nasceu para mecânicas a combustíveis fósseis, agora adaptada às baterias e aos motores eléctricos.

O próximo Audi eléctrico recorrerá à J1, a mesma que a Porsche utiliza no Taycan, destinada a dar origem ao e-tron GT, um coupé baixo e esguio, muito atraente, que utilizará os mesmos motores, baterias e capacidade de carga a 350 kW. Esta plataforma, desenvolvida pela Porsche para alguns dos modelos de luxo do grupo, foi entretanto alvo de grandes críticas por parte do CEO da Audi, que se revelou muito pouco entusiasmado pelo trabalho dos técnicos da sua marca “irmã”, como pode ver aqui:

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Para as marcas de luxo, a grande esperança recai sobre a PPE, aquela que vai servir os topos de gama, assumindo-se como uma evolução da J1. É dela que a Audi, Bentley, Lamborghini e Porsche estão à espera para avançar com os seus veículos, sejam eles berlinas, coupés ou SUV. Especificamente para a Audi, é da PPE que vão sair os A4, A5, A6 A7 e A8, além da gama Q, entre o 5 e o 8.

Mas a plataforma que vai gerar mais veículos é a MEB, que a VW desenvolveu e que está encaminhada para ser um sucesso, nunca sobre ela tendo recaído qualquer tipo de críticas (o mesmo não acontecendo com algum do software). O primeiro Audi a recorrer a esta plataforma será o Q4 e-tron, que essencialmente será um parente próximo, sob as roupagens exteriores, dos SUV da VW (o ID.4) e da Cupra (e provavelmente a Seat), com o Tavascan.

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