O departamento da Saúde do Reino Unido divulgou os números diários de infetados com o novo coronavírus. De acordo com os dados desta terça-feira, há no país 129.044 pessoas infetadas e 17.337 mortos. Ou seja, face aos valores de segunda-feira, há mais 4.301 novos casos positivos e 823 mortos.
As of 9am 21 April, 535,342 tests have concluded, with 18,206 tests on 20 April.
397,670 people have been tested of which 129,044 tested positive.
As of 5pm on 20 April, of those hospitalised in the UK who tested positive for coronavirus, 17,337 have sadly died. pic.twitter.com/rLnm7MWxEw
— Department of Health and Social Care (@DHSCgovuk) April 21, 2020
As autoridades de saúde do país afirmam que, ao todo, foram realizados 535.342 testes. Este número de testes foi feito a 397.670 pessoas. Só esta segunda-feira, foi feito um total de 18.206.
As quatro regiões mais afetadas são, por ordem decrescente: Londres, Midland, North East e Yorkshire. Na conferência de imprensa desta terça-feira, as autoridades de saúde indicaram que o país está agora numa fase de “planalto”, referindo que os números não estão a crescer em relação aos dias anteriores, mas não estão também a diminuir.
Na semana de 10 abril, um terço das mortes no Reino Unido foram devido ao novo coronavírus, avançou também esta terça-feira o centro nacional de estatística do país, de acordo com o Telegraph. De acordo com as afirmações do governo britânico na conferência de imprensa diário, até agora a “ninguém foi negado cuidado porque não havia staff, nem ventiladores”. Contudo, “há muito mais por fazer”.
Reino Unido quer ser o primeiro país a desenvolver uma vacina
Na conferência de imprensa desta terça-feira, Matt Hancock, o secretário de estado para a Saúde do Reino Unido, afirmou que investigadores da Universidade de Oxford vão iniciar esta quinta-feira testes em humanos de uma possível vacina para o novo coronavírus.
Hoje, estou a disponibilizar 20 milhões de libras à equipa de Oxford para os financiar seus ensaios clínicos. A equipe acelerou esse processo”.
De acordo com o responsável governamental, o país vai dar aos cientistas “todos os recursos necessários para lhes dar a melhor hipótese de serem bem sucedidos”. Contudo, o político referiu que este ainda é um processo demorado. E, no cenário mais otimista, pode só começar a chegar ao público em setembro.
“A vantagem de ser o primeiro país a desenvolver uma vacina é tão grande que estamos a investir tudo nisso”, disse ainda Hancock. Contudo, sendo incerto o resultado, deixou a mensagem: “Há uma coisa que podem fazer já, fiquem em casa”.”Os números continuam altos e não parece que vão mudar proximamente, estamos ainda numa situação de perigo”, disse.