O departamento da Saúde do Reino Unido divulgou os números diários de infetados com o novo coronavírus. De acordo com os dados desta terça-feira, há no país 129.044 pessoas infetadas e 17.337 mortos. Ou seja, face aos valores de segunda-feira, há mais 4.301 novos casos positivos e 823 mortos.

As autoridades de saúde do país afirmam que, ao todo, foram realizados 535.342 testes. Este número de testes foi feito a 397.670 pessoas. Só esta segunda-feira, foi feito um total de 18.206.

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As quatro regiões mais afetadas são, por ordem decrescente: Londres, Midland, North East e Yorkshire. Na conferência de imprensa desta terça-feira, as autoridades de saúde indicaram que o país está agora numa fase de “planalto”, referindo que os números não estão a crescer em relação aos dias anteriores, mas não estão também a diminuir.

Na semana de 10 abril, um terço das mortes no Reino Unido foram devido ao novo coronavírus, avançou também esta terça-feira o centro nacional de estatística do país, de acordo com o Telegraph. De acordo com as afirmações do governo britânico na conferência de imprensa diário, até agora a “ninguém foi negado cuidado porque não havia staff, nem ventiladores”. Contudo, “há muito mais por fazer”.

Reino Unido quer ser o primeiro país a desenvolver uma vacina

Na conferência de imprensa desta terça-feira, Matt Hancock, o secretário de estado para a Saúde do Reino Unido,  afirmou que investigadores da Universidade de Oxford vão iniciar esta quinta-feira testes em humanos de uma possível vacina para o novo coronavírus.

Hoje, estou a disponibilizar 20 milhões de libras à equipa de Oxford para os financiar seus ensaios clínicos. A equipe acelerou esse processo”.

De acordo com o responsável governamental, o país vai dar aos cientistas “todos os recursos necessários para lhes dar a melhor hipótese de serem bem sucedidos”. Contudo, o político referiu que este ainda é um processo demorado. E, no cenário mais otimista, pode só começar a chegar ao público em setembro.

“A vantagem de ser o primeiro país a desenvolver uma vacina é tão grande que estamos a investir tudo nisso”, disse ainda Hancock. Contudo, sendo incerto o resultado, deixou a mensagem: “Há uma coisa que podem fazer já, fiquem em casa”.”Os números continuam altos e não parece que vão mudar proximamente, estamos ainda numa situação de perigo”, disse.