A Associação da Hotelaria, restauração e Similares de Portugal (AHRESP) alertou esta quarta-feira que a reabertura dos estabelecimentos associados a este setor está dependente de novos apoios, bem como da definição de regras de saúde, higiene e segurança, como a medição de temperatura a clientes e colaboradores. A AHRESP defende ainda que, para uma futura retoma da atividade, será necessário reorganizar espaços e determinar uma capacidade máxima por estabelecimento.

A AHRESP esteve reunida, na terça-feira, com o primeiro-ministro, António Costa, o ministro da Economia, Siza Vieira, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e com o secretário de Estado da Saúde, António Sales.

Num comunicado divulgado na quarta-feira, a associação disse ter defendido que a reabertura dos restaurantes e alojamentos está dependente “da definição de regras específicas nas áreas de saúde, higiene e segurança para clientes, trabalhadores e instalações, bem como de apoios às empresas, particularmente no que diz respeito à manutenção dos postos de trabalho, bem como à compra de equipamentos de proteção individual e medidores de temperatura”.

Conforme explicou a AHRESP, “para transmitir confiança aos consumidores”, será criado um selo distintivo, que indica que as regras de funcionamento estão de acordo com as disposições legais, suportadas por um guia de boas práticas elaborado pela associação.

O documento em causa, que será enviado à secretária de Estado do Turismo para ser articulado e validado pelas entidades com responsabilidade no setor, abordará temas como a formação para empresários e trabalhadores, reorganização dos espaços, com definição da capacidade máxima por estabelecimento, bem como regras de higiene, controlo das entradas, regras de distanciamento social, de preparação e confeção dos alimentos, requisitos específicos para self-service e buffets, take away ou drive-in.

Estas medidas “são fulcrais para a continuidade da atividade das empresas e manutenção dos postos de trabalho”.

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