Os hospitais contrataram já 1.864 profissionais de saúde para reforçar o sistema durante a epidemia de Covid-19, confirma o último relatório da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência. Todos celebraram contratos temporários de quatro meses que podem vir a ser renovados “mediante autorização dos membros do governo responsáveis pela área das finanças e da saúde”.
De acordo com o relatório, que pode consultar aqui, foram contratados, até 17 de abril, mais 76 médicos, 618 enfermeiros, 896 assistentes operacionais, 124 assistentes técnicos, 10 farmacêuticos, 113 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e 27 técnicos superiores.
As novas contratações servem para apoiar o Sistema Nacional de Saúde durante a fase de mitigação, em que se exige “máxima mobilização de meios e recursos” na “abordagem de pessoas com suspeita de Covid-19 e na prestação de cuidados aos doentes infetados pelo novo coronavírus”, pode ler-se no documento.
Os 1.864 profissionais de saúde que reforçaram os hospitais portugueses foram chamados num “regime excecional em matéria de recursos humanos”, que permitiu às autoridades de saúde “a celebração de contratos de trabalho a termo resolutivo certo, por um período de quatro meses, com dispensa de quaisquer formalidades, podendo ser renovados, por iguais período”, explica o relatório.
