O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu este domingo a “tarefa fundamental” dos jornalistas no combate à pandemia da Covid-19 e exigiu aos governos a garantia de que estes profissionais possam fazer o seu trabalho em plena liberdade.

“À medida que a pandemia evolui, há uma segunda pandemia, a da desinformação, que vai desde conselhos de saúde prejudiciais até teorias conspirativas disparatadas. A imprensa dá-nos o antídoto: notícias e análises verificadas, científicas e baseadas na realidade”, afirmou António Guterres, numa mensagem para assinalar o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa, que este domingo se comemora.

O antigo primeiro-ministro português lamentou, no entanto, que desde o início da crise sanitária muitos jornalistas estejam a ser “objeto de restrições e punições maiores, apenas por exercerem o seu trabalho”.

“As restrições temporais à liberdade de circulação são essenciais para vencer a Covid-19. Contudo, não se deve abusar delas para reprimir a capacidade dos jornalistas trabalharem”, frisou.

António Guterres insistiu que os cidadãos necessitam dos meios de comunicação social para poderem tomar decisões informadas, que, no atual contexto, podem fazer a diferença “entre a vida e a morte”.

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