A cidade chinesa de Wuhan, onde começou a pandemia do novo coronavírus, planeia realizar testes de despistagem da doença a toda a população, depois de novos casos surgidos este fim de semana suscitarem receios de uma segunda vaga.

Os 13 distritos de Wuhan, cidade no centro da China com onze milhões de habitantes, têm dez dias para começar a testar os seus habitantes, segundo um aviso emitido pelo governo local e publicado no jornal chinês The Paper. O prazo para testar toda a população não é detalhado.

O plano de triagem “está sob revisão”, confirmou um funcionário da cidade, citado pelo jornal oficial Global Times.

Os testes vão inicialmente focar-se nas partes mais antigas da cidade ou densamente povoadas e locais com larga população de trabalhadores migrantes.

A cidade diagnosticou seis novos casos de contaminação, depois de mais de um mês sem registo de novos casos, entre idosos que vivem na mesma residência, no distrito de Dongxihu.

Wuhan, onde a epidemia começou no final do ano passado, foi colocada sob quarentena em 23 de janeiro. Devido a uma queda drástica na contaminação, a medida foi levantada em 8 de abril.

Desde o início da epidemia, a China registou 82.919 infetados e 4.633 mortos devido à Covid-19. Até ao momento, 78.171 pessoas tiveram alta.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 283 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Quase 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

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