A produção do Evija, prevista inicialmente para 2020, derrapou para o próximo ano. Mas o desportivo eléctrico da Lotus não abriu mão de nenhuma das suas características que fazem crescer água na boca a quem gosta de desportivos. Apenas 130 unidades vão ser construídas, comercializadas por 2,1 milhões de euros, um valor elevado, mas alinhado por concorrentes com potências similares.

A Williams Advanced Engineering, da equipa de Fórmula 1 com o mesmo nome, concebeu o sistema de propulsão e gestão da bateria para o Evija, que monta um pack com uma capacidade 70 kWh, que a marca britânica diz ser capaz de uma autonomia de 400 km, o que deixa antever uma eficiência energética surpreendente para um desportivo com dois milhares de cavalos.

Para fazer mover o Evija e depressa, pois a Lotus reivindicar 0-100 km/h em 3 segundos, o coupé monta quatro motores eléctricos, dois por eixo e cada um deles com 500 cv, totalizando os 2000 anunciados pelo fabricante. Convenhamos que, para um modelo com esta potência, é estranho que  não se aproxime dos 2 segundos de 0-100 km/h, como o Rimac C_Two (com potência similar) e, sobretudo, que não ultrapasse os 320 km/h de velocidade máxima, quando o C_Two atinge 415 km/h.

Talvez seja a aerodinâmica que limita as prestações do modelo, isto caso a Lotus tenha optado por incrementar o apoio aerodinâmico para tornar o coupé mais eficaz a curvar e a travar. A marca revelou um vídeo em que levanta um pouco a ponta do véu e promete trunfos no capítulo da aerodinâmica, garantindo que o seu desportivo será “um avião a jacto num mundo de kites”:

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