Depois de anos de avanços e recuos, a Maserati tem finalmente uma estratégia definida para os próximos anos. E o momento alto, esperado para os próximos meses, será a revelação do superdesportivo MC20, que marcará o início de uma nova era para a marca italiana.

O MC20 vai recolocar a marca transalpina no mapa dos construtores topo de gama, que conciliam luxo com emoção, posicionamento que, espera, ajudará a vender o resto da gama, composta por modelos bem mais racionais. O MC20 marcará ainda o regresso da Maserati aos superdesportivos com motor central, um V6 biturbo que foi desenvolvido pelos técnicos da marca, com uma capacidade entre 3.0 e 3.6 litros.

O MC20 vai recorrer a um chassi em fibra de carbono, permitindo-lhe ser rígido e ligeiro. Além do motor a gasolina, o superdesportivo vai contar igualmente com algum nível de electrificação, de forma a elevar a potência e diminuir o consumo e as emissões poluentes.

Se o MC20 é a novidade prevista para este ano, no próximo será a vez da ligeira renovação dos Ghibli, Quattroporte e Levante. Mas o Levante vai deixar de ser o único SUV do construtor, que está a planear um modelo mais pequeno e acessível, para competir directamente com o Macan da Porsche, o modelo mais vendido pelo fabricante alemão.

Em 2021 vai ser introduzida a próxima geração do GranTurismo, para no ano seguinte ser a vez do GranCabrio, cuja estética se deverá inspirar no protótipo Alfieri. Em termos mecânicos, a aposta será na electrificação, recorrendo a soluções híbridas plug-in (PHEV). Este será o caso do Ghibli, que promete ser o primeiro PHEV da Maserati. O Quattroporte e o Levante passarão a usufruir de uma nova geração em 2022 e 2023, que já será mais fácil de electrificar, beneficiando do sistema PHEV, o que não acontecerá com o Ghibli, que não continuará a ser oferecido.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR