A Coreia do Sul anunciou esta quinta-feira ter detetado um novo surto de coronavírus no país, ligado a um armazém de distribuição em Seul. Só esta quinta-feira foram detetados 79 casos, um valor bastante acima do que tem vindo a ser assinalado, já que o vírus parecia estar controlado no país.

De acordo com a agência de notícias local, a Yonhap, pelo menos 82 casos já foram identificados como estando ligados a este surto, o que o torna o maior a ser detetado neste país desde o início do mês de abril.

A província de Gyeonnggi, onde se insere a capital Seul, decidiu proibir ajuntamentos de pessoas no armazém ao longo das próximas duas semanas, o que, na prática, implica a paragem de produção no local. As autoridades sul-coreanas admitem que ainda podem detetar mais casos relacionados com este surto.

O potencial de crescimento do surto é tal que a Coreia do Sul decidiu voltar a aplicar medidas de confinamento, a fim de tentar estancar a propagação do vírus e evitar uma segunda vaga. O ministro da Saúde da Coreia do Sul, Park Neung-hoo anunciou esta quinta-feira que todos os equipamentos públicos na cidade de Seul serão encerrados novamente. Isto significa que parques, museus e teatros públicos voltarão a fechar até pelo menos 14 de junho.

O ministro aconselhou ainda aos negócios privados que fechem portas e aos residentes que fiquem em casa. Mais uma vez, a data apontada como limite foi a de 14 de junho. “Se não conseguirmos impedir o contágio do vírus na área metropolitana numa fase precoce, irá levar a mais infeções na comunidade e pode vir a impedir a reabertura das escolas”, acrescentou o ministro da Saúde, sobre o processo de reabertura dos estabelecimentos de ensino, que já está em marcha.

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