A farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson deverá começar a testar uma vacina contra a Covid-19 mais cedo do que o esperado, de acordo com um comunicado divulgado na quarta-feira.

Inicialmente agendados para o início de setembro, os testes em humanos deverão agora arrancar na segunda quinzena de julho.

“Com base na força da informação pré-clínica que temos até agora e das interações com as autoridades reguladoras, conseguimos acelerar ainda mais o desenvolvimento clínico da nossa investigação de uma vacina contra o SARS-CoV-2“, diz o responsável científico da empresa, Paul Stoffels, citado no comunicado.

Coronavírus. Johnson & Johnson espera começar a testar vacina em setembro e assume compromisso de fabricar mil milhões de doses

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Ao mesmo tempo, continuamos os nossos esforços para construir parcerias globais importantes e para investir nas nossas tecnologias de produção de vacinas e capacidades de produção. O nosso objetivo é garantir que conseguimos entregar uma vacina ao mundo e proteger as pessoas desta pandemia”, acrescenta o responsável.

De acordo com o comunicado, esta fase do estudo irá realizar-se nos Estados Unidos e na Bélgica, recorrendo a um conjunto de 1.045 voluntários entre os 18 e os 55 anos. Vão também ser testadas vacinas em indivíduos com mais de 65 anos de idade.

O objetivo da primeira fase do teste em humanos é avaliar, em primeiro lugar, a segurança da vacina, mas também já a capacidade de imunização da vacina, que será depois aprofundada na fase seguinte do ensaio clínico.

No comunicado, a Johnson & Johnson mantém o compromisso já assumido antes de produzir e distribuir mais de mil milhões de doses da vacina durante o ano de 2021.