Caso Mário Centeno seja nomeado governador do Banco de Portugal, este será “fiscalizado” por uma equipa que o próprio nomeou ainda enquanto ministro das Finanças, escrevem os jornais Público e Expresso.
O conselho de auditoria em causa escrutina a atividade do Banco de Portugal e é composto por três elementos, dois deles nomeados em maio de 2018 e o terceiro em junho de 2019. Os mandatos prolongam-se até 2021 e 2022, sendo que as renumerações foram aumentadas ainda pela equipa encabeçada por Mário Centeno.
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Nuno Fernandes é o presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal e Margarida Abreu e Óscar Figueiredo são os vogais. As funções desta equipa passam pela fiscalização do trabalho do governador da instituição já referida.
Nesta segunda-feira, aquando da tomada de posse do novo ministro das Finanças, o primeiro-ministro declarou que Mário Centeno “tem todas as condições, do ponto de vista pessoal e profissional, e todas as competências para ser governador do Banco de Portugal — até o atual governador já o reconheceu”.