Dezasseis alunos do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), que estão infetados com Covid-19, foram transferidos do Hospital Sousa Martins para uma unidade de alojamento disponibilizada pela Câmara Municipal, foi esta sexta-feira anunciado.
O presidente do município da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, disse esta sexta-feira à agência Lusa que, na quinta-feira, os 16 estudantes que se encontravam internados no hospital da cidade “foram para restabelecimento” no edifício do Centro Apostólico Dom João de Oliveira Matos, que vai funcionar como “residência social”.
O edifício foi disponibilizado pela autarquia, que assegura meios de vigilância, equipamentos de telecomunicações e a higienização do espaço, enquanto que o IPG fornece a alimentação e a Unidade Local de Saúde (ULS) fará o acompanhamento dos estudantes “do ponto de vista da saúde”.
Os 16 estudantes, “muitos deles assintomáticos”, vão permanecer no Centro Apostólico Dom João de Oliveira Matos em convalescença, indicou.
Segundo o autarca da Guarda, caso seja necessário, no edifício serão integrados novos indivíduos que surjam infetados pela Covid-19.
“Neste momento, a situação está controlada”, “está identificada” e as autoridades estão a acompanhar o assunto, garante.
O autarca referiu ainda que, neste momento, no concelho, estão identificados 18 casos de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, sendo 16 estudantes do IPG e três elementos de uma família que estão em convalescença no próprio domicílio.
Estão também em quarentena “alguns indivíduos, fruto do rastreio que foi feito por eventual contacto físico com estes 16 elementos e aguarda-se a verificação se os mesmos foram contagiados e possuem a doença”, concluiu.
A pandemia de Covid-19 já provocou 555 mil mortos e infetou mais de 12,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.646 pessoas das 45.679 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.