O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) inicia esta quarta-feira uma greve de dois dias para alertar novamente para os problemas da classe e o que considera a inatividade da ministra da Justiça e dos serviços prisionais.

Num comunicado assinado pelo presidente do sindicato, Jorge Manuel Rocha Alves, divulgado na segunda-feira, o SNCGP diz que esta quarta-feira terá lugar uma vigília junto à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e na quinta-feira em frente ao Ministério da Justiça, cumprindo as regras estabelecidas no quadro da pandemia da Covid-19.

O sindicato afirma que “desde o anterior mandato, e mais vincado no atual, não tem sido possível alcançar diálogo porque a ministra nunca mostrou interesse em promover o mesmo, o que contraria o que o Governo defende em termos de indicações da União Europeia”. “Com nova direção da DGRSP, verificamos que decorrida metade do mandato de Rómulo Mateus, a mudança serviu apenas para o agravar dos problemas“, acrescenta o comunicado.

“Como a paciência tem limites”, o sindicato diz “não ver outra alternativa” senão a realização da greve, “para manifestar publicamente a indignação perante o silêncio absoluto” da ministra Francisca Van Dunem e de Rómulo Mateus.

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