A conquista do 29.º título de campeão do FC Porto foi comemorada sem público no estádio, com muitas das regras impostas pela pandemia do novo coronavírus foram esquecidas. Os dois golos ao Sporting foram comemorados com os abraços de ‘antigamente’. E mal o árbitro apitou para o final da partida, todos correram para o centro do relvado do Dragão para os festejos de sempre, já Sérgio Conceição há muito chorava no banco.

Depois houve festa, entre pulos e abraços, o treinador — que em três épocas somou dois títulos — foi atirado pelos ares pelos jogadores e, numa foto icónica, Danilo, um dos ‘comandantes’ da equipa, vê-se ajoelhado no relvado a agradecer aos céus ou às bancadas agora vazias. Antes, já Alex Telles chorara de rosto no relvado.

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A festa passou para os balneários, com muitos jogadores a filmarem o título, e acabou com o banho a Sérgio Conceição, a quem os jogadores despejaram com garrafas de champanhe, água e até uma arca congeladora cheia de gelo em plena sala de imprensa enquanto falava aos jornalistas.

Cá fora ouviam-se os gritos dos adeptos, que os muitos pedidos das forças de segurança, não conseguiram impedir que se fossem aglomerando pela cidade, desembocando depois também no sítio do costume: os Aliados. Não foi a festa de outros tempos. Mas houve festa.