A Maserati decidiu manter a emoção dos seus modelos, mas torná-los mais amigos do ambiente ao introduzir uma versão electrificada. Denominado Ghibli Hybrid, o modelo estreia algumas melhorias estéticas exteriores, sobretudo a nível da grelha e das luzes traseiras. Mais evidentes são as melhorias no equipamento interior, com ecrãs maiores (10,1 polegadas em vez de 8,4”) e com potencial reforçado, fruto das mais recentes soluções em matéria de conectividade.

Em termos estratégicos, o Ghibli estreou a versão híbrida – na realidade, é uma mecânica mild hybrid – por troca com a versão turbodiesel, que desaparece do catálogo. Contudo, mantêm-se as versões a gasolina mais potentes, para os clientes que são fãs da “raça” do construtor italiano, com o 3.0 V6 sobrealimentado a ser proposto nas versões de 350 cv e de 430 cv.

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O Ghibli Hybrid monta um motor 2.0 com quatro cilindros, obviamente sobrealimentado, de modo a atingir os 330 cv. Os 255 km/h de velocidade máxima e os 5,7 segundos de 0-100 km/h deverão satisfazer quem busca uma berlina luxuosa com alguma garra, posicionando o Ghibli Hybrid mais próximo da versão 3.0 V6 com 350 cv, que anuncia 267 km/h e 0-100 km/h em 5,5 segundos, mas em troca acusa um consumo médio de 11 litros em NEDC, que facilmente chegará a 13 l/100 km em WLTP, contra os 8,5 l/100 km (segundo a norma WLTP) do Ghibli Hybrid, inferior em cerca de 23%.

O Ghibli turbodiesel, que agora desaparece, contava com um 3.0 V6 com 275 cv e reivindicava um consumo de 7,0 l/100 km, segundo o ciclo NEDC, que não deverá andar longe dos valores anunciados para a versão mild hybrid, tanto mais que esta anuncia um peso 80 kg inferior. Veja aqui a apresentação do modelo:

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