A vacina desenvolvida pela Moderna, empresa de biotecnologia de Massachussetts, em parceria com o National Institutes of Health, a agência norte-americana de investigação médica, já está a ser testada com a colaboração de 30 mil voluntários, em 87 locais nos Estados Unidos.

Na primeira fase do estudo, os testes mostraram que todos os voluntários apresentaram respostas imunes. O resultado preliminar foi publicado há duas semanas no New England Journal of Medicine e, apesar de desencadear efeitos secundários leves — fadiga, calafrios, dor de cabeça, dor muscular, dor no local da injeção — a resposta imunológica foi positiva.

Nessa altura, os testes foram feitos a apenas 45 adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, que receberam duas vacinas com 28 dias de intervalo. Agora é diferente, com a fase final de testes a envolver 30 mil participantes, incluindo pessoas que estão em grupos de risco — metade recebendo a vacina, de facto, e a outra metade um placebo.

Vacina da norte-americana Moderna mostra resultados promissores na primeira fase de testes

Anthony S. Fauci, o especialista em doenças infecciosas que integra o grupo de trabalhado criado por Donald Trump para lidar com a pandemia, disse em conferência de imprensa, citada pelo Washington Post, que este é “o lançamento de um evento verdadeiramente histórico na história da vacinologia”. Fauci prevê que em nos últimos meses do ano já seja possível saber se a vacina é ou não eficaz.

Em breve deverão começar também outros 30 mil testes em 120 locais por todo o mundo, feitos pela farmacêutica Pfizer, de acordo com o Washigton Post.

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