A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social garante que “desde o início que os lares são prioridade total – do Governo e de todos nós –”, lembrando que logo a dia 14 de julho foi feito um relatório sobre o que se passava em Reguengos de Monsaraz e que esse relatório foi enviado, a 16 de julho, para o Ministério Público. Ana Mendes Godinho pede que não se “desfoque” a atenção daquilo que é “essencial”, que é dar meios e recursos aos lares para responder à pandemia.

Esta foi uma declaração repetida inúmeras vezes pela ministra Ana Mendes Godinho, em declarações aos jornalistas (transmitidas pelas televisões) durante uma visita a uma IPSS em Alcanena. “No dia 14 de julho a Segurança Social fez um relatório sobre o que se passava em Reguengos de Monsaraz”, começou por esclarecer a ministra, acrescentando que “no dia 16 este relatório foi enviado para o Ministério Público”.

“É nessa sede de processo que devem ser analisadas as matérias”, defendeu, até porque existem vários relatórios que contêm, entre si, “elementos por vezes contraditórios”.

Ana Mendes Godinho garante que lê todos os relatórios que lhe são enviados e frisa que “desde o início que os lares têm sido uma prioridade de todos nós, do Governo e de todos nós”

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“Todos sabemos as dificuldades que esta pandemia coloca sobre todos nós, mas claramente os lares foram uma prioridade assumida atendendo ao risco e à idade das pessoas que estão nos lares”, repetiu Ana Mendes Godinho.

Estamos a reforçar os meios para conseguir responder à pandemia e apoiar as instituições a proteger as pessoas, porque é isso que nos move. Não devemos desfocar o problema. Temos assumido isso como missão diária, permanente”.

Esse reforço de meios passou, inclusivamente, pela introdução de 6.000 pessoas nos lares, funcionários que foram ajudar a responder a uma situação pandémica “para a qual ninguém estava preparado”.