Em Outubro, a Mahindra vai introduzir no mercado um modelo inequivocamente inspirado no Jeep Wrangler. Tanto que, para além das evidentes semelhanças no interior e no exterior, os indianos até elegeram para designação comercial do seu 4×4 um nome que convoca um certo mimetismo em relação ao jipe norte-americano, pois não são raras as vezes em que o Wrangler elege como terreno de testes o Death Valley (Vale da Morte, EUA) e o clone indiano chama-se Thar – o nome de um deserto com mais de 200 mil km2, 170 mil dos quais na Índia, que é conhecido como… Terra da Morte. Coincidência?

Os designers do construtor indiano foram zelosos em preservar a referência. Basta olhar de frente para o Thar para reconhecer de imediato as sete entradas de ar verticais que fazem parte da imagem de marca da Jeep. E também lá estão os típicos faróis redondos, da mesma forma que as configurações estão em linha com o modelo americano, pois a carroçaria pode ter capota fixa, hard top ou capota dobrável. Uma oferta, portanto, plena de “criatividade”…

No interior, prossegue a “inspiração” descarada. O jipe indiano persegue a estética Jeep, configurando um habitáculo onde se evidenciam detalhes que revelam a máxima atenção ao pormenor, desde a forma das saídas de ventilação à minúcia do ecrã multimédia central, na exacta medida do Wrangler (7 polegadas), embora o jipe norte-americano também disponibilize um display de 8,4”. De resto, a pega acima do porta-luvas tem uma interpretação mais indiana e eventualmente menos feliz, talvez numa tentativa de conferir um toque mais imaginativo ao Thar.

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