As vendas de automóveis novos caíram drasticamente durante a pandemia e se muitos construtores já demonstram sinais evidentes de recuperação, outros há que continuam à espera de melhores dias. Um dos exemplos mais recentes é a popular Mini, que se viu obrigada a cessar contratos de trabalho com 400 funcionários da sua fábrica em Oxford.

De acordo com a BBC, os empregados visados pelos cortes são contratados a tempo inteiro pela Gi Group e representam 10% do total da força de trabalho. A decisão prende-se com a necessidade de passar a linha de produção dos habituais três turnos para apenas dois a partir de Outubro, com a consequente redução do volume de produção.

Embora a fábrica de Oxford tenha estado fechada cerca de dois meses, durante o pico da crise provocada pelo coronavírus, nem isso permitiu escoar todas as unidades existentes, com o problema a avolumar-se após o recomeço da fabricação.

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Paralelamente, segundo a Automotive News, as vendas dos SUV estão a acelerar mais rapidamente do que a procura pelo Mini Cabrio, o que poderá forçar a marca do Grupo BMW a abandonar esta solução, que é uma das mais emblemáticas da marca. Contudo, tal nunca deverá acontecer antes de 2024, sendo de esperar que a situação se altere até lá.

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