Desde sexta-feira, a app Stayaway Covid contabiliza um total de 121.079 downloads, revelou ao Observador o INESC TEC, a entidade coordenadora desta app. Os números são dos downloads feitos nos sistemas operativos iOS, da Apple, e Android, da Google.
Deste total de 121.079 descarregamentos, 85.279 são de Android, da loja de aplicações Play Store, e 35.800 do iOS, da App Store. Os números não correspondem automaticamente a pessoas que instalaram a app, respeitam a dispositivos e são referentes às 9h00 desta terça-feira, pelo que poderá haver mais descarregamentos. Esta segunda-feira, às 9h00, registava-se um total de 77.960 downloads. Deste total, 60.980 eram de Android e 16.980 do iOS.
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Depois de ter sido lançada de surpresa na sexta-feira nas lojas de aplicações destes sistemas operativos — o Governo não esclareceu o motivo — a apresentação oficial da Stayaway Covid foi na terça-feira, às 10h00, no Instituto Superior de Engenharia do Porto. Este evento contou com a presença de vários membros do Governo, como o primeiro-ministro, António Costa, a ministra da Saúde, Marta Temido, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
Esta segunda-feira, António Costa afirmou que instalar a app Stayaway Covid “é um dever cívico de todos nós e é um dever cívico de que eu serei o primeiro a dar o exemplo”. O líder socialista havia afirmado em maio, quando ainda não havia aplicação, que a ia instalar mal estivesse disponível.
Entre 17 Julho e 14 de Agosto, a app Stayaway esteve em testes para garantir a sua fiabilidade. Ao todo, disse o INESC TEC, houve um “total de 10.268 convites, registaram-se 1.850 pessoas”. Com estes números, a “adesão ao teste piloto foi de 12%”, afirmou a mesma entidade, que explicou que, a 14 de agosto, “953 utilizadores de telemóveis Android e 259 utilizadores de telemóveis iOS tinham descarregado e utilizavam a aplicação”.
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O INESC TEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência) desenvolveu a Stayaway em colaboração do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) e com Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), a Keyruptive e a Ubirider. De acordo com este centro de investigadores, o Governo tem acompanhado este projeto através dos Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Economia e Transição Digital e da Saúde.
*Artigo atualizado às 16h48 de terça-feira com dados do próprio dia.