Os mais recentes incêndios que atingiram a região russa da Sibéria provocaram emissões de dióxido de carbono (CO2) sem precedentes, lançando gases de efeito estufa que aumentaram o aquecimento global, indicou esta quinta-feira o serviço europeu Copernicus.
As conclusões têm como base observações por satélite efetuadas pelos cientistas do organismo europeu (Centro Europeu de Previsões Meteorológicas – Copernicus) que avaliaram as emissões provocadas pelos fogos no círculo Ártico em 244 megatoneladas entre janeiro e agosto.
Em 2019, os incêndios na Sibéria provocaram 181 megatoneladas de CO2.
Os estudos indicam que os valores máximos foram registados entre os passados meses de junho e agosto, na região russa.
A Sibéria está a ser atingida por incêndios de grande dimensão provocados pelo aumento das temperaturas, com o registo de mais cinco graus centígrados em relação aos valor habitual durante os meses de verão.