Lembra-se do Rui, o filho mais novo da família Oliveira? Bom, o Rui é um aventureiro de 10 anos, um Indiana Jones tamanho S em ambiente urbano. Tudo é fascinante e novo na vida deste explorador, e as restrições atuais que nos levam a passar mais tempo em casa não são uma prisão; são desafios para imaginar melhor. Moedas perdidas no chão da cozinha? Não é dinheiro, são tesouro. A varanda de casa decorada com as plantas da mãe? Isso é uma selva e as toalhas penduradas na corda da roupa são as suas lianas. Os armários lá de casa? Que pergunta… São esconderijos estrategicamente colocados no seu caminho, para se esconder dos seus inimigos imaginários. Há adultos que acham estranho, mas o Rui acha-los ainda mais estranhos por não conseguirem ver o que ele vê.
As aventuras não param (não podem parar, há que deixar as crianças sonhar) e é importante que o Rui continue a explorar o mundo, para que cresça inventivo, autónomo, criativo. Enquanto estava de férias, vivia as suas expedições com os pais e com os avós por perto, agora que a escola começou a conversa é outra: estamos mais informados e, por isso, sabemos que o perigo existe. O João e a Catarina, os pais do Rui, sabem disso. No outro dia, depois do jantar, falavam sobre não quererem cortar as asas ao pequeno Rui, mas que era importante sentirem-se descansados com a segurança do filho, quando está sozinho. Impedi-lo de viver as suas aventuras estava fora de questão; ainda bem, porque encontraram uma ideia melhor.
Na manhã de regresso às aulas, o Rui recebeu um V-Kids Watch da Vodafone. Os pais sentaram-se à beira da cama e explicaram-lhe as funcionalidades do relógio e para que servia. “Pensa nisto como um walkie talkie do futuro, como aqueles que aparecem nas séries que gostas”, disse-lhe a mãe Catarina. O Rui achou piada, vestiu-se e seguiu caminho para a escola. “Não te esqueças de vir almoçar a casa”, ouviu-se antes de ter batido com a porta.
Assim que saiu de casa, começou a experiência. Os pais pegaram no smartphone e durante os primeiros minutos do percurso do Rui, acompanharam em tempo real a localização por GPS do filho. Ficaram orgulhosos por vê-lo a desenrascar-se sozinho, e mais tranquilos, porque o relógio fazia o que a descrição prometia. Dá para criar um grupo de família, até cinco pessoas, e dessa forma todos os membros sabem onde está o Rui e recebem as notificações do relógio. Mas como hoje o dia é de teste, deixaram isso para outra altura.
O pai explicou-lhe que o relógio dava sinal e enviava um alerta cada vez que ele se aproximava de uma área pouco aconselhável (fora das zonas de segurança definidas pelos pais), e pediram-lhe para continuar no caminho que já conhecia. Por isso, o Rui não achou estranho quando seguiu pela rua errada e o relógio apitou.
Nesse momento, a Catarina e o João receberam um alerta no smartphone que dizia que o Rui estava fora da zona de segurança e enviaram-lhe uma mensagem de voz a perguntar se estava tudo bem. O Rui adorou a sensação de conseguir falar com os pais em tempo real, e visto que as mensagens são ilimitadas, até chegar à escola divertiu-se com essa funcionalidade do equipamento da Vodafone.
Depois das aulas da manhã, regressou a casa, como combinado, almoçou em família, e seguiu para o ATL, sempre sozinho, mas acompanhado. Durante o dia, os pais iam espreitando o dispositivo para ter a certeza de que o filho estava em segurança. De regresso a casa, ao fim da tarde, parou à porta do prédio. O Rui é esperto e sabe que só deve carregar no botão SOS em caso de emergência, mas quis experimentá-lo sem preocupar os pais. Assim que se aproximou de casa, carregou no SOS durante cinco segundos, e logo a seguir todos os membros do grupo associado ao relógio receberam um alerta. A mãe olhou pela janela e viu-o a rir em tom de brincadeira.
Assim é, todos ganhamos: filhos ligados e mais livres para crescer, pais descansados mesmo quando as crianças não estão por perto. Para a Catarina e para o João, é um descanso. Para o Rui, o relógio é só mais uma arma secreta para despistar inimigos.