São 23 francos por hora, 21,3o euros, quase 3.800 euros por mês, mais precisamente 3.785. Este será o salário mínimo em Genebra, uma das cidades mais caras do mundo, que foi aprovado em referendo no domingo.

A medida foi proposta pelos sindicatos e apoiada pelos partidos de esquerda para fazer face às situações de carência consequentes da crise do novo coronavírus. Entra em vigor a meio deste mês: é o primeiro salário mínimo no cantão de Genebra e o terceiro da Suíça.

Os 23 francos correspondem a 4.086 francos mensais (cerca de 3.800 euros) para 41 horas de trabalho semanal, segundo o ArcInfo. Os sindicatos estimam que cerca de 30 mil pessoas serão afetadas pela medida em setores como a hotelaria e restauração, limpezas, estética e comércio.

Em Genebra, onde arrendar um apartamento com dois quartos custa 3.000 francos e um café 5 euros, a pandemia aumentou o número de dificuldades e sendo visíveis habitantes em filas de espera para receber ajuda através de bens alimentares e outros bens essenciais, afirma o The Local.

A Suíça não tem salário mínimo nacional, recusado em 2014 num referendo e Genebra já o tinha rejeitado duas vezes. À terceira passou com 58% dos votos a favor. Além de Genebra, outros dois cantões dos 26 da Suíça já o possuíam: Jura e Neuchâtel.

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