895kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Nunca houve tantos doentes internados em Portugal. Infeções nos últimos 14 dias superam índice dos EUA

Este artigo tem mais de 4 anos

Aumentos até podem ser expectáveis e em linha com alguns países europeus, mas Portugal continua a ultrapassar "recordes" desde início da pandemia. 3.270 novos casos e 1.365 internamentos em 24 horas.

Há 200 pessoas em cuidados intensivos em Portugal
i

Há 200 pessoas em cuidados intensivos em Portugal

Paulo Cunha/LUSA

Há 200 pessoas em cuidados intensivos em Portugal

Paulo Cunha/LUSA

No dia em que o Governo anunciou novas restrições em concelhos específicos (Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira) e proibiu as deslocações entre concelhos em todo o território durante cinco dias (entre 30 de outubro e 3 de novembro), o número de novas infeções foi, pela primeira vez desde o início da pandemia, superior a 3 mil (3.270) e o número de doentes internados atingiu também um novo máximo. Há agora 1.365 pessoas internadas em unidades hospitalares em todo o país. E um índice que coloca o país à frente dos Estados Unidos — num dos piores referenciais — nos últimos 14 dias houve uma média de 244,6 novos infetados por cada 100 mil pessoas. Nos Estados Unidos, o país mais afetado pela pandemia, esse índice está neste momento abaixo: são em média 239 novas infeções por cada 100 mil habitantes.

A ministra da Saúde, Marta Temido, já tinha durante a conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros descrito a tendência do aumento do número de casos como “previsível” e frisou: deve manter-se nos próximos dias. Não sendo uma situação exclusiva de Portugal, já que há vários países europeus a atravessar uma fase de crescimento acentuada dos números da pandemia, Portugal está à frente de vários: Itália (com 191,1 novas infeções por cada 100 mil habitantes); Alemanha (103,9 por cada 100 mil); Hungria (176,2 por cada 100 mil). Ainda assim, os países vizinhos Espanha e França registam índices de infeção superiores ao de Portugal neste momento. Em Espanha a média é de 362,4 novas infeções por cada 100 mil habitantes e França são 462,6 infeções.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Já em relação ao número de internamentos reportados no boletim desta quinta-feira, é o maior desde o início da pandemia. Até aqui o pior dia em termos de número de doentes internados era o dia 16 de abril, com 1.302 doentes nas unidades hospitalar, mas esta quinta-feira o número passou para os 1.365. Há uma diferença positiva: a 7 de abril o número de doentes em cuidados intensivos era de 271, ainda distante dos atuais 200.

Nas últimas 24 horas foram internadas mais 93 pessoas, estando em enfermaria geral 1.165 doentes e os restantes nas unidades de cuidados intensivos (mais 13 que no boletim da última quarta-feira).

Quatro mortes na casa dos 60 anos

Dos 16 mortos registados em 24 horas, em consequência da Covid-19, quatro eram homens com idade entre os 60 e os 69 anos, três eram homens entre os 70 e os 79 anos; seis eram homens acima dos 80.

Já nas mulheres, morreram mais três com mais de 80 anos, aumentando o total de mortes entre mulheres desde o início da pandemia para 1.107 (838 das quais com mais de 80 anos). Já morreram 1.138 homens (dos quais 665 tinham mais de 80 anos, 276 entre os 70 e os 79 anos e 135 entre os 60 e os 69 anos). Na faixa etária dos 60 aos 69 a diferença na mortalidade de homens e mulheres é significativa, já morreram 135 homens e as mulheres foram 63.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.