A chegada iminente de um novo confinamento no Reino Unido — a partir de quinta-feira todos têm de ficar em casa e apenas podem sair para tarefas essenciais — fez com que algumas prateleiras de supermercados começassem a ser esvaziadas, uma imagem que faz recordar cenas do primeiro lockdown em março último.
Supermarket shelves across the UK have been emptied of tinned goods, dried pasta and loo rolls despite reassurances of constant stocks https://t.co/Uss7udWeoU
— IBTimes UK (@IBTimesUK) November 3, 2020
A Sky News conta que nas redes sociais começaram a surgir fotografias de prateleiras onde antes estavam rolos de papel higiénico, pão, vegetais ou carne completamente vazias, independentemente do facto de as lojas em questão insistirem que não há escassez de stock.
https://twitter.com/itsmikeybtw/status/1322899265325322241
Na conferência de imprensa de sábado, Boris Johnson pedia a todos para permanecerem em casa o máximo de tempo possível durante quatro semanas, com a exceção ao confinamento a representar idas à escola, ao médico ou para a compra de bens essenciais, à semelhança do que foi imposto na semana passada em França. O lockdown no Reino Unido só deverá terminar a 2 de dezembro.
Antes do primeiro confinamento, em março, alguns supermercados introduziram limites na compra de itens considerados importantes. Retalhistas como a Morrisons ou a Tesco voltaram a introduzir estas regras nas últimas semanas à medida que os casos de infeção foram escalando no país — tal como a limitação de três itens por cliente considerando determinados bens.
O Lidl, por exemplo, garante no site que as lojas estão a ser reabastecidas todos os dias e aconselha os clientes a não comprarem em excesso: “O item que deseja comprar ‘por precaução’ pode ser essencial para alguém mais vulnerável que não pode visitar a loja tantas vezes”.
Também a Tesco, através de um porta-voz, assegurou à Sky News que existe stock de produtos e aconselha os clientes a fazerem as compras com normalidade.