As Forças Armadas realizaram até este sábado ações de sensibilização em 917 lares de idosos do país, em que foram abrangidos 12.093 funcionários destas instituições sobre as medidas preventivas da propagação da Covid-19.

As ações de sensibilização foram asseguradas “através de 121 equipas do Exército, cinco da Marinha e quatro da Força Aérea”, indicou o gabinete do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Silva Ribeiro, em comunicado.

Em apoio ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a intervenção das Forças Armadas pretende “chegar aos mais de 2.700 lares de idosos de todo o país”, com o objetivo de sensibilizar os funcionários destas instituições para as medidas preventivas da propagação por Covid-19, inclusive “práticas de higienização e limpeza, estabelecimento de circuitos e uso de equipamento de proteção individual”.

Neste sentido, as ações de sensibilização visam contribuir para a segurança de todos os que contactam com as estruturas residenciais para pessoas idosas, desde os funcionários aos utentes e respetivos familiares.

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“Após o término destas ações, a Direção de Saúde Militar do Estado-Maior-General das Forças Armadas, irá promover sessões complementares, realizadas remotamente, para o eventual esclarecimento de dúvidas”, avançou o gabinete do CEMGFA.

Em 23 de outubro, as Forças Armadas contabilizavam 364 ações de sensibilização dirigidas a funcionários de lares para prevenção e combate à Covid-19, revelou o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, garantindo que vão percorrer todas as estruturas residenciais para idosos do país.

Os lares têm as populações mais vulneráveis e, portanto, queremos ir a cada um dos 2.770 lares que o país tem para promover ações de sensibilização”, afirmou à agência Lusa João Gomes Cravinho, à margem de uma ação num lar da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

De acordo com o governante, “houve situações em que não se aplicaram as boas normas de utilização e houve surtos” e, por isso, as Forças Armadas estão a “contribuir para que os riscos sejam conhecidos e que se façam ações precoces para evitar surtos nos lares”.

Trata-se de ações presenciais de sensibilização e demonstração sobre boas práticas relacionadas com cuidados gerais, pessoais e na instituição a adotar, utilização de equipamentos de proteção individual, limpezas e desinfeções e circuitos a implementar, com o objetivo de contribuírem para a segurança de auxiliares, utentes e funcionários.

O ministro explicou que as ações de sensibilização são complementadas com formação “online”.

As ações contam com a participação de especialistas de saúde militar multidisciplinares, desde médicos, enfermeiros e farmacêuticos, estando constituídas cerca de 130 equipas do Exército, cinco da Marinha e quatro da Força Aérea.