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Ronaldo volta a bisar no jogo 100 pela Juventus, chega aos 79 golos no clube, leva 42 só em 2020 e já é o melhor marcador da Serie A

Este artigo tem mais de 3 anos

Ronaldo celebrou da melhor forma 100.º jogo pela Juventus, voltando a bisar de grande penalidade num triunfo em Génova construído na segunda parte que colocou português como artilheiros da Serie A.

Ronaldo não falhou da marca dos 11 metros e decidiu o encontro com dois penáltis marcados no último quarto de hora
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Ronaldo não falhou da marca dos 11 metros e decidiu o encontro com dois penáltis marcados no último quarto de hora

Juventus FC via Getty Images

Ronaldo não falhou da marca dos 11 metros e decidiu o encontro com dois penáltis marcados no último quarto de hora

Juventus FC via Getty Images

Era a pergunta mais vezes feita na noite de terça-feira, depois de mais dois golos em Camp Nou (onde marcou 14 nos últimos 13 jogos realizados) que permitiram à Juventus vencer o Barcelona e assegurar o primeiro lugar do seu grupo da Champions: aos 35 anos, como é possível? E nem foi tanto pelas duas grandes penalidades convertidas, uma delas após ter também sofrido a falta, mas sim pela presença que consegue ter em campo e que gera depois efeitos indiretos como a forma como arrastou os dois centrais atrás de si após cruzamento de Cuadrado da direita para McKennie marcar com um pontapé acrobático. Se não há jogadores eternos, Ronaldo tem pelo menos essa rara capacidade de tratar a longevidade por tu. E também faz muito para que essa ligação seja assim.

Se era “A Última Dança”, foi um tango de Ronaldo: português bisa em Camp Nou, chega aos 40 golos e Juventus arrasa Barcelona

“Tive a sorte de poder partilhar com ele aquela temporada de 2008/09 no Manchester United. Treinar com ele era como uma guerra porque não pensava em mais nada a não ser ganhar, até nos pequenos jogos que organizávamos. Mas isso não era mau, pelo contrário. O Cristiano era um bom rapaz que aumentava a competitividade da equipa. Era muito divertido, carinhoso. Nem nas festas de Natal que organizávamos o via a beber, cuidava-se muito. Chegavas para treinar e ele já estava no ginásio. Acabava o treino e ele ficava a rematar à baliza. Depois ia nadar e voltava para a academia. Estava determinado a ser o melhor”, recordou esta semana Berbatov, ex-avançado búlgaro que é hoje embaixador de uma casa de apostas para a qual falou a esse propósito do português.

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“Já sabia como ele era porque toda a gente fala e o mundo do futebol é pequeno. Dizem-te o que ele faz mas quando o vês de perto é impressionante. Há dias em que chegamos às 2h da manhã porque jogámos tarde e ele vai treinar. Quem faz isto? O Cristiano. Brinco com ele e digo que está doente, mas o que podes dizer a alguém que tem tantas Bolas de Ouro? Mentalmente é muito forte. É um tipo espetacular. Desde que cheguei ajudou-me imenso porque falamos a mesma língua. Está sempre próximo e ajuda-me em coisas que não entendo. Ajuda-me com a comida, está sempre a dizer-me o que tenho de comer. Que não devia comer isto, que aquilo me faria bem… Ele preocupa-se com os outros, tenta sempre ajudar. Tive muita sorte com o Cristiano e com todo o balneário, são boas pessoas”, revelou Arthur, internacional brasileiro ex-Barcelona, em entrevista à Marca.

Seguia-se uma deslocação tradicionalmente arriscada a Génova para defrontar uma equipa que, ao contrário do que aconteceu nas últimas temporadas, luta nesta fase para fugir aos lugares de descida. Nem por isso, até pelas dificuldades sentidas no último dérbi com o Torino ganho apenas no penúltimo minuto, Andrea Pirlo deixava de enviar avisos internos à equipa. “O Cristiano estava muito motivado em fazer um bom jogo aqui, contra o seu eterno rival, e quando estás tão motivado como ele estava, tudo torna-se mais simples. Mas há muitos jogos durante uma temporada. É mais fácil os jogadores estarem mais entusiasmados com jogos com este mas não devemos perder de vista o nosso verdadeiro objetivo, que é a Serie A. Temos de continuar concentrados e comprometidos também lá”, destacou logo após o encontro realizado na Catalunha.

O poderio dos adversários em causa não se coloca sequer em comparação mas foi de facto bem mais difícil à Juve ganhar em Génova do que em Barcelona. Desinspiração ou motivação à parte, há um ponto que ajuda a explicar essa diferença: se em Camp Nou a estratégia foi aquela que melhor encaixa no atual lote de jogadores bianconeri, podendo jogar em transições com linhas mais recuadas, no Luigi Ferraris chocou contra um opositor que manteve todos os jogadores atrás da linha de meio-campo. Pirlo sabe disso, Pirlo trabalha nisso. Mas Pirlo percebe também que está longe disso, mesmo não se colocando em causa a justiça da vitória. E lá apareceu Ronaldo, aquele suspeito do costume: no 100.º jogo pela Juve, voltou a bisar de penálti, chegou aos 79 golos pelo clube, leva 42 em 2020 e conseguiu mesmo igualar Zlatan Ibrahimovic como o melhor marcador da Serie A (dez golos em sete jogos).

Logo a abrir o encontro, e numa bola parada, Rabiot marcou mas o golo foi bem anulado por toque com o braço na bola. Ficava dado um aviso que, ao longo dos 45 minutos iniciais, não se confirmou: entre as falhas no último passe, a falta de velocidade em alguns momentos, o desacerto na finalização e as intervenções de Perín, guarda-redes que passou pelos bianconeri e que só não assinou pelo Benfica por ter chumbado nos exames médicos por um problema no ombro que tinha sido operado. Entre as tentativas de McKennie (10′), Cristiano Ronaldo (41′) e Dybala (45′), era o internacional transalpino que brilhava e mantinha o nulo. Mas por pouco tempo.

Sempre que Dybala tocava na bola, algo que acontecia – o problema é que, além de tocar pouco, estava sempre com adversários por perto quando tocava. E na primeira vez em que isso não aconteceu, a Juventus fez o 1-0, com o 10 a receber de cabeça de McKennie na direita, a fletir para o meio e a rematar apanhando Perín a fazer o movimento contrário (57′). No entanto, a vantagem não duraria mais do que quatro minutos, com Sturaro, médio que esteve vinculado ao Sporting mas que nunca chegou a jogar por lesão, a surgir ao segundo poste após cruzamento da direita para encostar na primeira oportunidade do Génova no jogo. Antes e depois desse 1-1, a Vecchia Signora viu dois golos anulados a Chiesa e Dybala após assistências de Ronaldo, que a 20 minutos do final teria a primeira grande oportunidade de cabeça para nova defesa de Perín antes do penálti que fez o 2-1 (78′), o primeiro do jogo antes de fechar as contas de vez com outro castigo máximo que voltou a dar golo (89′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Génova-Juventus em vídeo]

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