A Covid-19 veio mudar por completo a vida de todos. As máscaras passaram a ser obrigatórias, o distanciamento social passou a ser imposto e a humanidade teve se adaptar a novos tempos, ao mesmo tempo que cientistas tentaram encontrar uma cura para um vírus desconhecido para todos em tempo recorde, de maneira a evitar a propagação do vírus.

Por esta razão, a revista científica Science elegeu como avanço de 2020 o “desenvolvimento rápido de vacinas eficazes” para a Covid-19, uma doença respiratória provocada por um novo coronavírus e que se tornou pandémica.

“Nunca antes tantos concorrentes colaboraram de forma tão aberta e frequente, nunca antes tantos candidatos avançaram para testes de eficácia em grande escala, nunca antes governos, indústria, academia e organizações sem fins lucrativos gastaram tanto dinheiro, músculo e inteligência na mesma doença infecciosa em tão curto prazo”, escreve o colaborador da revista Jon Cohen, citado numa nota da Associação Americana para o Avanço da Ciência, que edita a publicação.

A revista realça, num artigo que acompanha a escolha do avanço científico de 2020, que a “velocidade sem precedentes” com que vacinas eficazes para a Covid-19 foram desenvolvidas “levou a acidentes e, de muitas maneiras, revelou fissuras alarmantes entre cientistas e decisores políticos”.

Portugal espera iniciar a sua campanha de vacinação no início de janeiro, ou mesmo uns dias antes.

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