Um surto de Covid-19 com 16 pessoas infetadas foi detetado no bairro das Quintinhas, na cidade alentejana de Estremoz, no distrito de Évora, disse este sábado o presidente do município, Francisco Ramos.
O autarca indicou que a informação do surto foi dada ao município pelo delegado de saúde local e que as pessoas infetadas estão “todas assintomáticas” e “supostamente em confinamento”.
O presidente do município explicou que, após a autarquia ter tido conhecimento do surto, foi marcada uma reunião para avaliação da situação, que decorreu na sexta-feira, na câmara, com a presença de várias entidades, como autoridade de saúde, Segurança Social, delegação de Estremoz da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), Serviço Municipal de Proteção Civil e PSP.
Na reunião, disse Francisco Ramos, foi decidido “disponibilizar um conjunto de testes” de despiste do novo coronavírus que provoca a doença Covid-19 para serem feitos a quem quisesse entre os cerca de 200 moradores do bairro.
Segundo o autarca, “os testes foram disponibilizados para [serem feitos] hoje de manhã” no bairro, mas, devido ao mau tempo, a realização da testagem foi transferida para um pavilhão da delegação de Estremoz da CVP.
“Os moradores foram informados, através da CVP, para fazerem o teste e o local onde estes se realizavam, tendo apenas comparecido seis”, acrescentou o autarca.
Os resultados dos testes feitos este sábado são conhecidos no domingo, de acordo com Francisco Ramos.
Segundo fonte do Serviço Municipal de Proteção Civil, os testes foram feitos por elementos da delegação de Setúbal da CVP.
A Câmara de Estremoz indicou na sua página na rede social Facebook, que existem no concelho 131 casos ativos de infeção com o SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, e três óbitos, segundo dados, de quinta-feira, da Direção-Geral da Saúde.
Portugal contabiliza pelo menos 5.977 mortos associados à Covid-19 em 366.952 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O estado de emergência decretado em 9 de novembro para combater a pandemia foi renovado até 7 de janeiro, com recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.