O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) exigiu esta sexta-feira “medidas especiais” para conter alegados “múltiplos focos” de Covid-19 e assegurar a saúde de profissionais e a prestação de cuidados em segurança no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).

Em comunicado, o SIM faz referência a “notícias de múltiplos focos” de Covid-19 no HESE, que “já englobam pelo menos 27 funcionários” infetados e dos serviços de Farmácia, medicinas 1, 2 e do Trabalho, Unidade Covid-19, Gastroenterologia e Cardiologia.

O sindicato “estranha não terem sido instituídas medidas de contingência especiais” para “conter” os alegados focos e “assegurar a saúde dos profissionais e consequente capacidade de continuação de prestação de cuidados em segurança para profissionais e doentes” e “exige uma resposta por parte do conselho de administração” do HESE “em relação a esta matéria” e também para o “êxodo de médicos”.

O SIM “lamenta a insegurança que se vive no HESE” e questiona o conselho de administração sobre “quais as medidas que tenciona instituir face ao número crescente diário de funcionários infetados”.

O sindicato também lamenta as “instalações diminutas” existentes no Serviço de Medicina do Trabalho e os meios humanos existentes para a realização de testes de despiste do vírus da Covid-19 aos funcionários do HESE.

“Mais uma vez”, o SIM alerta que aquelas instalações “estão longe de ser as adequadas” e “revela a preocupação” de poderem “ser um dos locais de propagação da doença” Covid-19 no HESE. A Lusa tentou sem sucesso falar com a presidente do HESE, Maria Filomena Mendes.

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