A mobilidade eléctrica é algo que atrai muitos condutores, mas afasta muitos outros. Se os primeiros ficam animados com a possibilidade de utilizar veículos menos poluentes e com custos de utilização inferiores, os segundos continuam a pretender manter-se fiéis aos motores de combustão, seja pelo roncar das mecânicas ou pela facilidade em encontrar um local onde atestar mais rapidamente. Esta dualidade de critérios parece “atacar” igualmente os concessionários da Cadillac, mas quem não gosta pode estar condenado.

A Cadillac é a mais reputada das marcas da General Motors (GM), mas está longe de ser a única a abraçar em breve os veículos eléctricos, prometendo uma gama que irá crescer rapidamente. Ora isto implica não só produzir berlinas e SUV de luxo alimentados exclusivamente por bateria, como comercializá-los, recorrendo a uma rede de vendas capaz de perceber e explicar as vantagens técnicas desta solução a clientes que estão com dúvidas.

Segundo a GM, há na sua rede de concessionários Cadillac quem não queira investir na formação nem no equipamento necessário para suportar as vendas dos modelos eléctricos que vêm aí, daí que o maior grupo americano da indústria automóvel tenha decidido que era chegada a altura de estas concessões desaparecerem, cedendo o lugar a outras com uma visão mais moderna e mais virada para novas tecnologias.

Para agilizar as denúncias dos contratos actuais, a Cadillac está disposta a pagar até 500.000 dólares. Isto quando o próprio construtor estima que cada concessão terá de investir ao redor de 200.000 dólares, para estar apta a lidar com os veículos a bateria programados.

A Cadillac tem de momento 880 concessões e todas elas podem ser substituídas, apesar de a marca esperar que apenas uma minoria o faça.

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