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Portugal regista um novo máximo de óbitos. Internamentos também voltam a subir

Este artigo tem mais de 3 anos

Portugal registou um máximo de 159 mortes por Covid-19 e o segundo pior dia de sempre em casos: 10.663 em 24 horas. Internamentos subiram, incluindo em cuidados intensivos.

Portugal's front line fight against COVID-19
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Uma profissional de saúde presta assistência a uma doente na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria, Lisboa

Pedro Fiúza/NurPhoto via Getty Images

Uma profissional de saúde presta assistência a uma doente na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria, Lisboa

Pedro Fiúza/NurPhoto via Getty Images

Mais 159 pessoas morreram de Covid-19, o número mais alto de sempre, revela o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal ultrapassa assim as 8.500 mortes por Covid-19: são agora 8.544 as vítimas mortais da doença provocada pelo novo coronavírus.

Mais de 1.500 desses óbitos foram registados nas duas primeiras semanas deste ano. Só na última semana, entre 8 de janeiro (quando o número de vítimas mortais passou a barreira dos 100) e esta sexta-feira, 1.071 pessoas morreram vítimas de uma infeção por SARS-CoV-2. É uma média de 134 mortos por dia e quase seis por hora.

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O boletim também contabiliza mais 10.663 novos casos de infeção pelo novo coronavírus entre as 00h e as 23h59 de quinta-feira — um ligeiro decréscimo nos casos detetados pelas autoridades da saúde, que, na última atualização, tinham contabilizado um novo máximo de 10.698 infetados em Portugal. É o segundo pior dia da epidemia em Portugal e o terceiro dia consecutivo acima dos 10.500 casos. Só nos últimos três dias, Portugal somou 31.917 casos.

Nunca houve tantos doentes internados em UCI

Portugal ultrapassou os 4.500 casos de internamento por Covid-19 e atingiu novos máximos tanto em enfermaria como em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI): a última atualização da DGS contabiliza 4.560 pessoas em internamento geral (mais 192 do que na quinta-feira). Há 622 pessoas nas UCI, mais 11 do que na quinta-feira.

O número de pessoas dadas como recuperadas subiu para 394.065, mais 6.458 do que na quinta-feira. As autoridades de saúde têm agora em mãos 125.861 casos ativos de infeção por SARS-CoV-2, mais 4.064 em relação aos últimos dados. É um valor que está a crescer há 17 dias consecutivos.

Lisboa e Vale do Tejo com mais mortes e mais casos

Lisboa e Vale do Tejo continua a viver a situação epidemiológica mais preocupante neste momento: tem 4.280 dos novos casos, ou seja, 40% do total. Seguem-se o Norte com 3.295, o Centro com 2.041, o Alentejo com 577, o Algarve com 328, a Madeira com 93 e os Açores com 49.

A região de Lisboa e Vale do Tejo também concentra a maior parte dos óbitos por Covid-19: 65 das vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas estavam nesta região do país. O Norte e o Centro têm um número muito próximo de mortes: o primeiro registou 35 vítimas mortais por Covid-19, o segundo apenas menos uma. Há mais 15 mortes no Alentejo e 10 no Algarve. Nas regiões insulares não foi reportada nenhuma morte por Covid-19 nas últimas 24 horas.

Uma das vítimas mortais da Covid-19 registadas na última quinta-feira tinha entre 40 e 49 anos, indica o boletim, mas os mais atingidos continuam a ser os idosos com 80 anos ou mais: houve 109 mortes nesta faixa etária. Há ainda três mortes na casa dos 50 anos, 15 com entre 60 e 69 anos e 33 na faixa etária dos 70 aos 79 anos. Oitenta e quatro das vítimas eram do sexo feminino, 75 eram do sexo masculino.

A maior parte dos novos casos de infeção pelo novo coronavírus concentra-se na faixa etária dos 40 aos 49 anos, com 1.786 dos novos infetados. Outros quatro grupos etárias têm um número de novos casos superior a mil são: 50-59 anos (1.609 casos), 20-29 anos (1.486 casos), 30-39 anos (1.470 casos) e 10-19 anos (1.079 casos)

Há mais 695 bebés e crianças com até 9 anos infetados (o grupo etário menos atingido), 725 com 70 a 79 anos, 832 com 80 anos ou mais e 981 com 60-69 anos. A maior parte dos infetados é do sexo feminino (5.753 casos).

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