A pandemia de covid-19 já fez pelo menos 2.107.903 mortos a nível mundial desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) reportou o surto da doença, segundo a contabilização feita pela AFP.

De acordo com os números atualizados da agência de notícias francesa junto de várias fontes oficiais, este sábado às 11h00 havia mais de 98.127.150 casos de infeção oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 59.613.300 são agora considerados curados.

Os números baseiam-se em relatórios diários das autoridades sanitárias de cada país e excluem revisões feitas posteriormente por vários países, como Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na sexta-feira, registaram-se 16.380 novas mortes e 661.495 novos casos em todo o mundo, sendo que os países com o maior número de novas mortes nas suas últimas revisões foram os Estados Unidos, com 4.151 novas mortes, o México (1.440) e o Reino Unido (1.401).

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Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em termos de mortes como de casos, com 414.107 mortes em 24.821.814 casos, de acordo com a contabilização feita pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 215.243 mortos e 8.753.920 casos, a Índia com 153.184 mortos (10.639.684 casos), o México com 147.614 mortos (1.732.290 casos), e o Reino Unido com 95.981 mortos (3.583.907 casos).

Entre os países mais afetados, a Bélgica tem o maior número de mortes relativamente à população, com 178 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Eslovénia (159), República Checa (143), Reino Unido (141) e Itália (140).

A Europa totalizou 692.687 mortes por 31.782.078 casos no sábado às 11h00, América Latina e Caraíbas 568.016 mortes (17.966.820 casos), Estados Unidos e Canadá 432.904 mortes (25. 557.559 casos), Ásia 234.399 mortes (14.858.277 casos), Médio Oriente 95.095 mortes (4.535.883 casos), África 83.857 mortes (3.394.935 casos), e Oceânia 945 mortes (31.606 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou significativamente e as técnicas de rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções comunicadas, explica a AFP, alertando que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número total real de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a passarem sem ser detetados.

Esta avaliação baseou-se em dados recolhidos pelos jornalistas da AFP junto das autoridades nacionais competentes e em informações da OMS e devido a correções feitas pelas autoridades ou à publicação tardia dos dados, os números relativamente às últimas 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.