O Sporting-Sp. Braga começou por ser um encontro tranquilo de gerir mas, até pelas condições do relvado, cedo se percebeu que seria tudo menos fácil para o árbitro Tiago Martins, da Associação de Futebol de Lisboa, que também ele quis ser protagonista e decidiu expulsar ambos os treinadores ainda antes do intervalo depois de algumas “bocas” entre bancos no seguimento de lances que seriam passíveis de ação disciplinar. No final, António Salvador, presidente dos minhotos, falou em falta de bom senso nesses dois vermelhos, além de alegar também que a falta de Al Musrati sobre João Palhinha que origina depois o único golo de Pedro Porro não existe.
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Ainda assim, e se houve dois vermelhos diretos aos técnicos, os jogadores e os bancos ficaram sobretudo a pedir dois vermelhos diretos em ações do jogo, uma para cada lado: do lado do Sporting, para Fransérgio depois de ter atingido com o braço no sobrolho Tiago Tomás, que teve mesmo de sair por estar a deitar sangue nessa zona; do lado do Sp. Braga, para Matheus Nunes, após um pontapé sem bola sobre João Novais a acabar. Entre protestos, o único vermelho até ao final seria para Pedro Gonçalves por acumulação de amarelos em período de descontos.
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António Salvador errado: “Golo do Sporting é completamente legal”
Mas os protestos, pelo menos no decorrer da final, não ficaram por aqui: além de um lance em que Coates corta a bola a Abel Ruíz de “carrinho” na área e do golo anulado a cinco minutos do final a Ricardo Esgaio, o Sp. Braga quis o segundo amarelo para Jovane Cabral (sendo que o primeiro deixara dúvidas), ao passo que o Sporting pediu antes um cartão amarelo para Sequeira, que seria apenas admoestado uns minutos depois.