O Tribunal de Aveiro condenou a seis anos e meio de prisão um homem de 30 anos que estava acusado de assaltar e profanar um cemitério em Vagos, em 2017. O acórdão, consultado esta quarta-feira pela agência Lusa, foi proferido na segunda-feira.
O tribunal deu como provado que, na madrugada de 15 de junho de 2017, o arguido assaltou o cemitério de Fonte Angeão, roubando dezenas de artigos religiosos de mais de 21 sepulturas, nomeadamente estatuetas e lanternas em bronze, no valor global de mais de nove mil euros.
Foi ainda dado como provado que o arguido assaltou em 2016 duas residências e uma drogaria, em Vagos, de onde retirou artigos em ouro e dezenas de ferramentas de construção no valor global de cerca de cinco mil euros.
O arguido, que foi julgado na ausência, foi condenado em cúmulo jurídico a uma pena de seis anos e meio de prisão, por quatro crimes de furto qualificado, dois de falsificação e um de detenção de arma proibida.
A pena parcelar mais pesada, de três anos e meio de prisão, resultou do assalto ao cemitério.
O arguido estava ainda acusado de outro furto a uma residência e de profanação de lugar fúnebre, mas foi absolvido destes crimes por falta de provas.
O autor do assalto ao cemitério foi identificado pela GNR no dia imediatamente a seguir ao crime, após buscas à sua residência, em Vagos, que permitiram recuperar parte dos objetos furtados.