Morreram 149 pessoas com Covid-19 em Portugal nas 24h até à meia-noite desta sexta-feira, segundo o boletim divulgado pela Direção-Geral de Saúde. Pela primeira vez em quase um mês foram menos de 150 mortes num dia, metade do que havia no pico desta vaga – e menos do que os 167 óbitos da véspera. O número total de vítimas da Covid-19 superou, porém, os 15 mil, em termos acumulados desde o início da pandemia (15.034).

Este é um marco histórico, pela negativa, que ofuscou a maior descida de sempre no número de doentes internados – menos 340 doentes nos hospitais portugueses que atenuaram o número total para 5.230 internados. Este foi o quarto dia consecutivo em que diminuiu esta contagem, segundo os dados oficiais, um período ao longo do qual se reduziu a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 1.119 internados.

Porém, entre estas há 846 doentes em cuidados intensivos, um número que aumentou em 10 pessoas nas últimas 24 horas. Aqui, está a haver uma redução comparativamente mais lenta, já que apesar do alívio nos novos casos o número de doentes em estado crítico continua próximo daquilo que foi registado no início de fevereiro (904 doentes a 5 de fevereiro).

Por outro lado, o boletim aponta para 7.617 recuperados nestas 24 horas, o que permite que haja hoje uma redução de quase 5 mil pessoas no número de casos ativos, para 113.450.

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O mesmo documento aponta, também, para uma redução do número de novos casos confirmados de infeção nestas 24 horas, para 2.854 diagnósticos. Este número compara com os 3.480 novos casos do dia anterior e os dados apontam para o melhor dia desde outubro quando se fala em boletins divulgados à sexta-feira (que resumem o que aconteceu na quinta-feira). O pior dia da pandemia, a este respeito, foi o dia 28 de janeiro, quando foram reportados 16.432 novos casos.

Um dos óbitos verificados nestas 24h estava na faixa etária dos 30 anos, um homem – esta é uma idade em que já morreram 38 pessoas com Covid-19 em Portugal. Houve, também, dois óbitos de pessoas com entre 50 e 59 anos.

A maior parte das mortes ocorreram na zona de Lisboa e Vale do Tejo – 64 – com 35 óbitos no norte e 32 no centro do país. A estes juntam-se 10 óbitos no Alentejo, 7 no Algarve e um na Madeira.

E foi também em Lisboa e Vale do Tejo que foram detetados mais novos casos, 1.366, ou seja, quase metade do total a nível nacional. No norte foram feitos 720 diagnósticos, no centro do país 427, no Alentejo 142 e no Algarve 109. Por outro lado, na Madeira detetaram-se 74 infeções e nos Açores 16.

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