As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram mais 51 infetados pelo novo coronavírus e um morto nas últimas 24 horas, elevando para 14.999 os casos acumulados desde 19 de março, segundo dados divulgados este sábado pelo Ministério da Saúde.
Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 707 amostras desde sexta-feira, com o concelho da Praia, capital do país, a confirmar mais 11 infetados (em 207 amostras), contando agora com 162 casos ativos. Ainda na ilha de Santiago foram confirmados casos do novo coronavírus nos concelhos de São Miguel (cinco), Tarrafal (dois) e São Lourenço dos Órgãos (um).
Na ilha de São Vicente foram confirmados 21 novos infetados (em 221 amostras), além de um morto por complicações associadas à covid-19, sendo atualmente outro dos principais focos da doença no arquipélago, com 63 casos ativos.
Face à evolução da pandemia em São Vicente, o Governo cabo-verdiano prorrogou por 30 dias, até 18 de março, a situação de calamidade para a ilha, a única do país nesse estado. Foram ainda registados casos de covid-19 nas ilhas da Boa Vista (sete) e Santo Antão (quatro). Nas últimas 24 horas, foram dados como recuperados da doença 28 infetados, com 143 óbitos acumulados por complicações associadas à covid-19 e três por causas externas.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 14.999 casos da doença, desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro doente com a covid-19 no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas do arquipélago, segundo os dados do Ministério da Saúde.
O arquipélago regista hoje 351 casos ativos da doença e soma 14.498 considerados recuperados, enquanto dois infetados, estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, a morte de 2.453.070 pessoas, no mundo, resultantes de mais de 110,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
