O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) “identificou este domingo sete casos de Covid-19 associados à variante do Brasil”, informou o instituto em comunicado. Os resultados foram obtidos “no âmbito da vigilância de base genética que o INSA desenvolve para monitorizar a circulação de variantes genéticas do SARS-CoV-2 de importância epidemiológica e clínica”.

A variante em causa — 501Y.V3 (P.1) — também conhecida como a variante de Manaus, por ter sido detetada nesta região da Amazónia “tem sido assinalada pelas autoridades de saúde mundiais como merecedora de especial vigilância dado o seu elevado potencial de transmissão, mas também devido ao facto de poder ser menos reconhecida por alguns dos anticorpos gerados no decurso de uma infeção, suscitando naturalmente uma atenção acrescida”, explica o INSA.

Estes primeiros casos, que tinham sido sinalizados como suspeitos pelos laboratórios UniLabs e Synlab, no âmbito da colaboração que mantêm com o INSA, foram reportados às autoridades de saúde, “que já efetuaram as devidas diligências para o rápido rastreio de contactos e adoção de todas as medidas de saúde pública consideradas necessárias para a interrupção de potenciais cadeias de transmissão”.

O INSA indica ainda que na reunião de peritos de amanhã, no Infarmed, será apresentada uma “nova abordagem de sinalização precoce de potenciais variantes genéticas que importa monitorizar”.

Laboratório diz ter detetado dois casos da variante brasileira em Portugal. Insa ainda tem de confirmar

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