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Boletim DGS. Menos 104 concelhos no nível de risco extremamente elevado

Este artigo tem mais de 3 anos

A incidência de casos por 100 mil habitantes entre 3 e 16 de fevereiro apresentou 15 concelhos no nível extremamente elevado, 98 no nível muito elevado, 115 no nível elevado e 80 no nível moderado.

A incidência acumulada de novos casos diminuiu no último mês
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A incidência acumulada de novos casos diminuiu no último mês

A incidência acumulada de novos casos diminuiu no último mês

Depois de um janeiro pintado de vermelho escuro, Portugal continental voltou a apresentar um conjunto de cores mais suaves. Quer isto dizer que o número de concelhos no nível de risco extremamente elevado e muito elevado desceram (e muito) entre 9 e 16 de fevereiro, segundo os dados acumulados a 14 dias divulgados nos boletins epidemiológicos da Direção-Geral da Saúde.

Contas feitas, em 308 concelhos portugueses, 15 estavam no nível de risco extremamente elevado — menos 104 que na semana anterior — e 98 no nível de risco muito elevado — menos 28 que na semana anterior —, segundo os dados de incidência acumulada de 16 de fevereiro.

Muitos dos concelhos que se encontravam nos níveis mais altos, a 9 de fevereiro, desceram de nível para o risco elevado e moderado. Alfândega da Fé, Pedrógão Grande e Ribeira de Pena desceram mesmo do nível extremo para o nível moderado. E houve apenas um concelho que subiu de nível: Ponta do Sol, de elevado para muito elevado.

No nível elevado estavam 115 concelhos — mais 78 que na semana anterior — e no nível moderado estão 80 — mais 54 do que na semana anterior (em relação aos dados de 9 de fevereiro). Só no continente, o número de concelhos no nível mais baixo (moderado) subiu de três para 56.

Nas ilhas, o arquipélago da Madeira tem três concelhos no nível de risco muito elevado e três no nível elevado. Os restantes concelhos da Madeira e todos os do arquipélago dos Açores estão no nível de risco moderado.

A tendência tem sido para a descida na contagem do número de novos casos acumulados ao longo de 14 dias, com 296 concelhos a apresentarem uma incidência acumulada menor de 9 para 16 de fevereiro e apenas sete a aumentarem a incidência acumulada.

A maior subida foi a de Arronches, de 1.418 para 2.199 novos casos por 100 mil habitantes (acumulados em 14 dias). Arronches é também um dos três concelhos com maior incidência acumulada — Castanheira de Pera com 2.410 novos casos por 100 mil habitantes em 14 dias, Resende com 2.259 novos casos por 100 mil habitantes e Arronches com 2.199.

Houve 18 concelhos com uma descida na incidência de mais de 1.000 casos por 100 mil habitantes. As maiores descidas verificaram-se em Fronteira (que desceu do nível extremo para elevado) e São João da Pesqueira (que desceu do nível extremo para muito elevado).

Concelhos Incidência a 16.Fev Incidência a 9.Fev Variação numa semana
Fronteira 269 3362 -3093
São João da Pesqueira 814 3032 -2218
Alfândega da Fé 220 1934 -1714
Vila de Rei 692 2347 -1655
Aguiar da Beira 516 1978 -1462
Sabugal 633 2031 -1398
Rio Maior 1389 2625 -1236
Ferreira do Zêzere 289 1520 -1231
Setúbal 1073 2274 -1201
Ansião 731 1927 -1196

Odivelas tem a maior incidência de casos entre os concelhos mais populosos

Entre os 15 concelhos com maior densidade populacional, há dois no nível de risco moderado, três no nível de risco elevado — todos na região do Grande Porto — e 10 no nível de risco muito elevado, incluindo Lisboa e Oeiras.

Entre os concelhos mais populosos, Odivelas é o que têm maior incidência acumulada a 14 dias, seguido de Amadora e Barreiro, segundo os dados de 16 de fevereiro.

Concelhos Incidência acumulada Nível de risco
Amadora 753 Muito elevado
Lisboa 721 Muito elevado
Porto 261 Elevado
Odivelas 844 Muito elevado
Oeiras 721 Muito elevado
Matosinhos 261 Elevado
São João da Madeira 615 Muito elevado
Almada 690 Muito elevado
Barreiro 729 Muito elevado
Cascais 654 Muito elevado
Vila Nova de Gaia 313 Elevado
Seixal 660 Muito elevado
Maia 188 Moderado
Espinho 501 Muito elevado
Entroncamento 195 Moderado

Setúbal é a única capital de distrito com nível de risco extremamente elevado

Entre as 18 capitais de distrito de Portugal continental, apenas uma apresenta nível de risco extremamente elevado: Setúbal. No extremo oposto, Évora e Portalegre são as únicas capitais no nível de risco moderado.

Há cinco capitais de distrito no nível muito elevado (Coimbra, Lisboa, Santarém, Viana do Castelo e Viseu) e as restantes 10 estão no nível elevado.

Capital de distrito Incidência acumulada Nível de risco
Aveiro 390 Elevado
Beja 405 Elevado
Braga 282 Elevado
Bragança 423 Elevado
Castelo Branco 385 Elevado
Coimbra 841 Muito elevado
Évora 202 Moderado
Faro 408 Elevado
Guarda 331 Elevado
Leiria 293 Elevado
Lisboa 721 Muito elevado
Portalegre 149 Moderado
Porto 261 Elevado
Santarém 704 Muito elevado
Setúbal 1073 Extremamente elevado
Viana do Castelo 501 Muito elevado
Vila Real 276 Elevado
Viseu 569 Muito elevado

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