O Ministério Público terá aberto uma investigação sobre as circunstâncias que levaram à morte do atleta Alfredo Quintana, guarda-redes da equipa de andebol do FC Porto que morreu no final de fevereiro depois de sofrer uma paragem cardiorrespiratória durante um treino da equipa azul e branca. O Correio da Manhã avança que uma alegada falta de desfibrilhador e de um plano de resposta para estes casos, no Dragão Arena, são o fundamento da inquérito instaurado e confirmado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A PGR diz:

Como acontece perante qualquer comunicação de óbito cujas causas são desconhecidas, o Ministério Público determinou a instauração  de um inquérito com vista à averiguação da causa da morte. O inquérito corre termos no DIAP do Porto e no âmbito do mesmo serão investigadas as circunstâncias que rodearam a morte”

Alfredo Quintana tinha 32 anos e entrou em paragem cardiorrespiratória num treino a 22 de fevereiro. Até à data da sua morte, a 26 do mesmo mês, o jogador esteve em coma induzido. O incidente que o viria a vitimar aconteceu na Dragão Arena, pavilhão do clube portista, e foi aí que o guarda redes dos dragões e da seleção nacional foi alvo de manobras de reanimação por parte dos médicos e do INEM durante quase uma hora. Nunca foi esclarecido se a infraestrutura tinha os equipamentos e dos planos de socorro previstos.

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