Numa região marcada pela instabilidade e pela violência, o reino da Jordânia apresentava-se como uma espécie de oásis de estabilidade no Médio Oriente, um aliado do Ocidente fundamental para qualquer solução diplomática. No entanto, no passado fim de-semana, uma intriga palaciana, com acusações de tentativa de golpe de Estado, expôs as divisões na família real e aumentou as preocupações quanto ao futuro de Amã.

Numa ação que apanhou o mundo de surpresa, as autoridades jordanas detiveram entre 14 a 16 pessoas, entre elas Hamzah bin Hussein, meio-irmão do rei Abdullah II, no trono desde 1999, e Bassem Awadallah, ex-ministro das Finanças e antigo enviado especial da monarquia hachemita para a Arábia Saudita. Segundo as autoridades, bin Hussein estava um envolvido numa conspiração para derrubar o seu irmão, em conluio com forças estrangeiras.

Hamzah bin Hussein gravou então um vídeo a dizer que estava em prisão domiciliária e, negando qualquer envolvimento numa conspiração para derrubar o seu meio-irmão, garantiu que não se iria calar e que iria desobedecer às ordens das autoridades.

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