O almirante Gouveia e Melo, responsável pela coordenação do plano nacional de vacinação, pretende que tudo corra da forma mais célere possível e que não haja entraves em pormenores. Numa das reuniões acompanhada pela reportagem do Diário de Notícias, o almirante foi confrontado com o facto de um ponto de receção de vacinas ter limite de horário para receber vacinas e deu ordens para que não fosse assim.

“Como? Estão a brincar connosco? Estamos num combate, não há horários. Recebem nem que seja à meia-noite”, assevera. Nem é preciso dizer mais nada”, disse na reunião, perante todos os presentes, o que rapidamente levou à informação de que os horários devem ser flexíveis.

Durante a reunião, Gouveia e Melo foi ainda questionado, ao ouvido, sobre algo relacionado com as reservas e não pestanejou, tendo dito “avancem para as reservas, sim, avancem, está autorizado”. A preocupação aumenta quando se percebe que nem todas as pessoas estão a cumprir os agendamentos e é necessário atribuir as doses para uma lista que está reservada para esta ocasião e para que não haja desperdício.

O coordenador está a par da situação, diz que o “o erro foi detetado, foi pontual e está a ser corrigido”, mas deixa claro que toda a equipa estava preparada para estas situações, ao garantir que era do conhecimento de todos que “a questão dos agendamentos iria ser um dos maiores desafios quando o tsunami chegasse. E ele chegou”.

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