Agustina Bessa-Luís, um dos maiores vultos da literatura contemporânea, dá agora nome a uma sala da Biblioteca Palácio Galveias. A sala Agustina Bessa-Luís foi inaugurada esta quinta-feira, dia em que se assinalaram os dois anos da morte da escritora portuguesa.

O evento contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e da Vereadora da Cultura e das Relações Internacionais, acompanhados pelos familiares da escritora.

No próximo ano, a programação da biblioteca vai também dar destaque à obra da autora, informa o executivo lisboeta em nota à comunicação social. O Salão Nobre das Galveias junta-se assim a duas outras salas desta biblioteca, instalada no Palácio Galveias, a distinguir autores portugueses: a sala José Saramago e a sala Herberto Helder, esta última ainda a aguardar abertura.

O Palácio Galveias, construído no século XVII por um membro da família Távora e adquirido pela Câmara Municipal em 1928, situa-se no centro de Lisboa, em frente do Campo Pequeno.

A Câmara assinala que este espaço assume agora “o nome de uma das mais excecionais cronistas portuguesas contemporâneas, descrita por muitos como uma verdadeira escritora universal”, lembrando que a autora foi distinguida com o Prémio Camões em 2004.

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Agustina Bessa-Luís nasceu em 1922 em Vila Meã, Amarante, e morreu no Porto, a 3 de junho de 2019, com 96 anos.

Morreu Agustina Bessa-Luís, a escritora que não tinha medo de nada