O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, sigla em inglês) registou, num mês de competição, mais de 2.500 casos de Covid-19 relacionados com o Euro2020. Segundo os últimos dados, a Alemanha também reportou as primeiras infeções da doença na sequência do torneio — até agora foram contabilizados 18 contágios.

Segundo o jornal As, o órgão europeu apontou que o Europeu promove aglomerações massivas e as medidas tomadas pela UEFA foram insuficientes. Entre os países mais afetados está a Escócia, que regista mais de 78% dos casos relacionados com o torneio. Segue-se Inglaterra (que ainda vai jogar a final este domingo) e a Finlândia (que não recebeu qualquer partida, mas cuja seleção passou por Copenhaga e São Petersburgo).

Contudo, o presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, veio refutar as críticas do ECDC e de vários políticos (como a chanceler alemã, Angela Merkel, que se mostrou “muito preocupada” com a realização da final em Wembley), garantindo que as “equipas se comportaram de maneira muito profissional”.

Angela Merkel “muito preocupada” com número de adeptos permitidos no estádio de Wembley

À BBC, o presidente da UEFA assegurou que as regras são “rígidas” e que ao ouvir os “políticos a dizer que as pessoas se infetaram nos jogos, sem nenhuma prova” fica “dececionado”. “Acusar o futebol de propagar o vírus é, na minha opinião, irresponsável”, frisa.

O campeonato da Europa de futebol de 2020 ocorreu em moldes diferentes do habitual, com onze países a acolherem a competição — desde Itália ao Azerbaijão, passando pela Alemanha e pela Escócia.

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