O Ministro das Infraestruturas e da Habitação espera ter “novidades” em breve sobre o plano de reestruturação da TAP, nomeadamente uma aprovação da Comissão Europeia, mas assegura que o processo “está no terreno”, ao contrário do que se têm afirmado os comentadores de atualidade na comunicação social.

Em declarações na TVI24,  Pedro Nuno Santos afirma que de 108 aviões a companhia aérea passou para 88 e há menos 2.400 trabalhadores na transportadora, o que representa uma redução na força de trabalho na ordem dos 25%.

“A TAP é uma companhia de bandeira” e o Governo quer ter uma empresa que serve um HUB, aponta Pedro Nuno Santos, acabando confrontado com as críticas de Miguel Sousa Tavares face a um declínio na qualidade do serviço da companhia aérea, apesar dos preços bem mais elevados do que os praticados nas low cost.

“A TAP faz o que essas companhias low cost não fazem e nunca farão. É uma companhia aérea que é liga Portugal ao outro lado do Atlântico”, defende o ministro, em resposta.

“É falso que a TAP esteja parada e é falso que a reestruturação não esteja em curso.” Inclusive a TAP está a transportar mais passageiros que o resto das transportadoras em Portugal durante a pandemia, assegura.

Mais: “A ideia que o Estado anda a meter dinheiro na TAP todos os dias é falsa”. Questionado sobre quanto, afinal, é que a TAP vai custar aos cofres públicos, Pedro Nuno Santos reitera: “Se nós não tivéssemos a TAP, aí sim, a sua situação como contribuinte ia ficar mais perigosa”.

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