“Quanta criatividade cabe num rótulo de uma garrafa de vinho?” era a pergunta que surgia em maio, quando a segunda edição do concurso internacional Natcool Creative Contest foi lançada. A iniciativa, com cunho da Niepoort, visava a criação de um rótulo de uma garrafa de vinho Nat Cool. Esta segunda-feira a empresa anunciou que o primeiro prémio foi atribuído a uma portuguesa, Márcia Teixeira, que se inspirou no convívio, música, dança e espírito cool da marca, e criou uma “festa NatCool!” no seu rótulo desenhado à mão com caneta.

A primeira edição decorreu no ano passado e teve mais de 400 propostas de mais de 20 países pelo que a Niepoort decidiu este ano repetir a façanha e lançar uma nova edição do concurso que, uma vez mais, recebeu boas dezenas de candidaturas nacionais e internacionais. As candidaturas abriram a 11 de maio e fecharam um mês depois, este domingo, dia 11 de junho, para anunciarem agora a respetiva vencedora.

No rótulo original do artista Francisco Providência, a barra e os olhos são o único elemento constante desta tela em branco que serviu de base aos concorrentes. O vencedor recebe 500 euros em vinhos Niepoort, e verá o seu rótulo ganhar vida nas garrafeiras, aquando do lançamento do próximo Nat Cool, em 2022.

“Ficamos sempre muito felizes quando percebemos o nível de adesão por parte do público face aos vinhos que fazemos, e às iniciativas que propomos. Tal como o próprio espírito Nat Cool, voltámos a unir várias gerações com diferentes contextos e paixões, num projeto focado em honestidade, frescura, aroma e respeito por cada região vitivinícola e cuja essência vai, literalmente, além-fronteiras”, afirmou Dirk Niepoort em comunicado.

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O painel de jurados era constituído precisamente por Dirk Niepoort (presidente da Casa Nieport), Daniel Niepoort  (sexta geração da família Niepoort e embaixador do movimento Nat Cool), Joana Emídio (designer da Niepoort), Tiago Dias da Silva (marketeer e diretor-geral da Quinta Maria Izabel), Susana Chasse (artista e pintora portuguesa), Paulo Vinhas (editor e curador português) e por Le Brimet (co-fundador e diretor criativo da CLINK).

“É um orgulho ver que o movimento Nat Cool é tão acarinhado e bem recebido, algo bem visível na quantidade e qualidade das propostas que nos chegaram. Recebemos muitas candidaturas, de vários pontos do mundo, que conseguiram captar a essência do projeto e transpô-la para os rótulos”, reforça Daniel Niepoort.

O segundo lugar do pódio foi ocupado pela italiana a viver em Espanha Sarah Barbuto, que incorporou o Douro no seu desenho numa ilustração digital, enquanto que o terceiro lugar foi entregue também a um português, João Cardoso, que concorreu com um desenho digital onde ilustrou uma câmara fotográfica juntando-a aos olhos provocadores do rótulo original.

O objetivo do concurso é encontrar propostas que vão ao encontro do espírito “cool e funky” dos vinhos Nat Cool, conhecidas pela baixa intervenção durante a sua produção, com um perfil leve e descomplicado. A casa de vinhos quer continuar a apostar neste concurso que tem atraído muitas candidaturas a nível mundial com a promessa de edições futuras.